A partir de hoje vou começar uma série especial de Histórias de Trabalho.
São causos e histórias que aprendi com meus antigos chefes e colegas de trabalho e aqui vai a primeira história.
Quando eu tinha 16 para 17 anos, trabalhei na Prefeitura Municipal de São Vicente.
Era um jovem aprendiz, como dizem hoje em dia.
Um dia, meu chefe, Seu Zezinho, deu uma lição para mim e meus companheiros que vêm comigo até hoje e faço questão de compartilhar contigo.
A lição que ele nos deu ele chamava da história do menino do trem, tentarei descrever aqui o mais próximo possível do que o Seu Zezinho nos falou na época.
Havia uma antiga empresa de trens que certo dia contratou João, um jovem que se candidatou para trabalhar na área de manutenção dos trens.
Era o primeiro emprego de João, e ele foi encaminhado para a garagem dos vagões, que é a área ondr eram feitas as manutenções.
Lá trabalhava Seu José, meus conhecido como Menino, um senhor que a mais de 40 anos trabalhava no mesmo serviço: desamassar as rodas das composições.
Menino também havia começado jovem na empresa e estava a 10 anos de se aposentar, pois havia sido registrado com carteira assinada só aos 20 anos.
João aprendeu rapidamente as técnicas de desamassar rodas das composições.
Mas além disso procurou aprender com os outros companheiros de trabalho de Seu Menino o que cada um fazia.
O tempo foi passando e certo dia João foi chamado pelo RH da empresa e nunca mais voltou ao posto de manutenção.
Seu Menino achou que ele tivesse sido demitido por algum motivo que ele desconhecia, talvez por que ele queria dar uma de sabe-tudo e se metia a aprender o que não era trabalho dele.
Mas os esforços de João em aprender coisas novas chamou a atenção dos superiores, que reportaram ao RH e o encaminharam a um cargo de liderança em outra parte da empresa.
Anos mais tarde, João voltou àquela oficina onde havia iniciado.
Ele estava acompanhando novos funcionários que começariam naquela unidade.
Ao passar no setor em que Seu Menino trabalhava, João foi comprimentá-lo e perguntou por que ele ainda estava alí.
Seu Menino respondeu: “Eu ainda estou aqui por que não tive a mesma coragem que você. Eu só sei desamassar rodas de trem, nunca me interessei por outra coisa. Poderia hoje ter uma vida melhor, mas o comodismo falou mais alto.”
Pouco tempo depois Seu Menino foi demitido, pois a empresa estava se modernizando e o velho funcionário não conseguiu acompanhar os avanços da empresa.
FIM.
Esta é a história que o Seu Zezinho, meu ex-chefe na prefeitura, nos contou por um motivo.
Ele via que muitos de nós estava naquele trabalho, que relativamente era fácil (eu trabalhava no setor de Xérox), por comodismo.
Muitos não tinham ambição de conseguir algo melhor, mas aquilo mexeu comigo.
Não queria ter um emprego só para ganhar dinheiro (pois eu precisava dele pra pagar as contas, não é mesmo?).
Eu queria trabalha em algo que gostasse e alí, naquela história que o Seu Zezinho nos contou eu disse a mim mesmo que não seria como o Menino do trem, que depois ficou velho e por medo e comodismo, não foi adiante por não achar que conseguiria.
Enfim, essa é uma das muitas histórias dos meus ex-chefes que tive até aqui.
Postarei mais histórias nas próximas semanas.
Você tem alguma história ou lição importante que aprendeu no seu trabalho?
Escreva logo abaixo nos comentários, quero conhecer sua história.
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São causos e histórias que aprendi com meus antigos chefes e colegas de trabalho e aqui vai a primeira história.
Quando eu tinha 16 para 17 anos, trabalhei na Prefeitura Municipal de São Vicente.
Era um jovem aprendiz, como dizem hoje em dia.
Um dia, meu chefe, Seu Zezinho, deu uma lição para mim e meus companheiros que vêm comigo até hoje e faço questão de compartilhar contigo.
A lição que ele nos deu ele chamava da história do menino do trem, tentarei descrever aqui o mais próximo possível do que o Seu Zezinho nos falou na época.
O Menino do trem
Havia uma antiga empresa de trens que certo dia contratou João, um jovem que se candidatou para trabalhar na área de manutenção dos trens.
Era o primeiro emprego de João, e ele foi encaminhado para a garagem dos vagões, que é a área ondr eram feitas as manutenções.
Lá trabalhava Seu José, meus conhecido como Menino, um senhor que a mais de 40 anos trabalhava no mesmo serviço: desamassar as rodas das composições.
Menino também havia começado jovem na empresa e estava a 10 anos de se aposentar, pois havia sido registrado com carteira assinada só aos 20 anos.
João aprendeu rapidamente as técnicas de desamassar rodas das composições.
Mas além disso procurou aprender com os outros companheiros de trabalho de Seu Menino o que cada um fazia.
O tempo foi passando e certo dia João foi chamado pelo RH da empresa e nunca mais voltou ao posto de manutenção.
Seu Menino achou que ele tivesse sido demitido por algum motivo que ele desconhecia, talvez por que ele queria dar uma de sabe-tudo e se metia a aprender o que não era trabalho dele.
Mas os esforços de João em aprender coisas novas chamou a atenção dos superiores, que reportaram ao RH e o encaminharam a um cargo de liderança em outra parte da empresa.
Anos mais tarde, João voltou àquela oficina onde havia iniciado.
Ele estava acompanhando novos funcionários que começariam naquela unidade.
Ao passar no setor em que Seu Menino trabalhava, João foi comprimentá-lo e perguntou por que ele ainda estava alí.
Seu Menino respondeu: “Eu ainda estou aqui por que não tive a mesma coragem que você. Eu só sei desamassar rodas de trem, nunca me interessei por outra coisa. Poderia hoje ter uma vida melhor, mas o comodismo falou mais alto.”
Pouco tempo depois Seu Menino foi demitido, pois a empresa estava se modernizando e o velho funcionário não conseguiu acompanhar os avanços da empresa.
FIM.
***
Esta é a história que o Seu Zezinho, meu ex-chefe na prefeitura, nos contou por um motivo.
Ele via que muitos de nós estava naquele trabalho, que relativamente era fácil (eu trabalhava no setor de Xérox), por comodismo.
Muitos não tinham ambição de conseguir algo melhor, mas aquilo mexeu comigo.
Não queria ter um emprego só para ganhar dinheiro (pois eu precisava dele pra pagar as contas, não é mesmo?).
Eu queria trabalha em algo que gostasse e alí, naquela história que o Seu Zezinho nos contou eu disse a mim mesmo que não seria como o Menino do trem, que depois ficou velho e por medo e comodismo, não foi adiante por não achar que conseguiria.
Enfim, essa é uma das muitas histórias dos meus ex-chefes que tive até aqui.
Postarei mais histórias nas próximas semanas.
Você tem alguma história ou lição importante que aprendeu no seu trabalho?
Escreva logo abaixo nos comentários, quero conhecer sua história.
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